domingo, 23 de maio de 2010

Poema para gente desconhecida 2.

Foto: Renata Reis
Uma garrafa pet.
Um brinquedo que diverte o tempo.
Os pés, o entulho.
Um embrulho citadino.
Que diz em letras agigantadas o anuncio da realidade.
Lá vem o menino que arranha.
O meu verso com sua teia de aranha.
O caminho diante do sol calcula corpos vestidos.
E um tecido descamisado.
Sob a pele do meu herói pequenino.
24/05/201o
Dedicado aos meus camburés que tanto observo. Mesmo sem saber seus nomes.

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