domingo, 18 de julho de 2010

Poemaparagentedesconhecida 11


Carroceiro.
Pastagem silenciosa.
Grama saborosa.
Na boca do seu companheiro.

Rédeas soltas, libertas.
A carroça estática.
Mas na prática.
As rodas têm asas, porem encobertas.

Tempo retardo.
A eternidade em cada mastigada animal.
Tempo de ver o relevante e o banal.
Acertando as compreensões sem dardo.

Camisa branca ao vento.
Corda, crinas, pneus.
Profundidade humana de um deus.
Na pele operaria do seu sustento.


23/07/2010
Dedicado ao ilustre carroceiro do Bairro Boa Vista.








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