terça-feira, 28 de setembro de 2010

Poemaparagentedesconhecida 28.

Foto:Alessandro Dornelos
O abraço do pai.
O abraço de pai.
É afago que afaga.
É sempre uma saga que segue na aba do tempo.
O pai é o tempo escorrido na pele.
A criança é o dia bravio domado nas crinas dos colos.
Falta-se o solo.
A mão silenciosa ergue o corpo diminuto.
E o mundo agiganta-se.
Deixando para trás os pequeninos pés soltos rente ao peito do seu escudeiro.
28/09/2010
Dedicada a essa menininha linda que ''foi'' assistir o show do Mestre Jair Rodrigues.

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